QUEM É DEUS?


Na Bíblia está escrito que Ele tem os atributos duma pessoa: Ele tem um Nome escrito na forma de um Tetragrammaton (quatro letras) YHWH, que se encontra escrito mais de 7.000 vezes na Bíblia. Este Nome é vocalizado em Português, Jeová: "Eu sou Jeová. Este é meu nome" (Isaías 42:8). Ele tem muitas qualidades: "Deus é amor" (1 João 4:8). “Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade” (Êxodo 34:6). É Ele quem criou todas as coisas: "Digno és, Jeová, sim, nosso Deus, de receber a glória, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade" (Apocalipse 4:11). Ele tem uma presença: "Porém, morará Deus verdadeiramente na terra? Eis que os próprios céus, sim, o céu dos céus, não te podem conter; quanto menos, então, esta casa que construí!" (1 Reis 8:27). O próprio fato de que, sob inspiração, o rei Salomão dizer que os céus (o universo) não podem conter sua presença, sugere que as dimensões de sua presença são imensuráveis ​​e difíceis de imaginar para nós, meros humanos. O foco principal desta resposta condensada a esta ampla questão é frisar a ideia muito importante de que Deus é um espírito, com características pessoais (não impessoais) (João 4:24).(A questão de quem é Deus é amplamente tratada na página intitulada "Ensinos Bíblicos" e a respeito de seu Nome (YHWH), na página "Jeová, Nome Revelado", deste site (yomelias.com)).


COMO ORAR A DEUS? 

É muito importante entender que Jeová Deus exige que nosso relacionamento com Ele seja absolutamente exclusivo. Nossas orações devem ser dirigidas apenas a Jeová, de acordo com o primeiro dos Dez Mandamentos:

"Eu sou Jeová, seu Deus, (...).  Não tenha outros deuses além de mim.  “Não faça para você imagem esculpida, nem representação de algo que há nos céus, em cima, ou na terra, embaixo, ou nas águas abaixo da terra.  Não se curve diante delas nem as sirva, pois eu, Jeová, seu Deus, sou um Deus que exige devoção exclusiva" (Êxodo 20:2-5).

Nosso relacionamento com Jeová Deus não tolera nenhum sincretismo que consistiria em misturar varias maneiras de orar a Deus, biblicamente contraditórias. Por exemplo, associando outros deuses ou "santos" às orações e praticando a idolatria.

Jesus Cristo, o Filho de Jeová Deus, insistiu no aspecto exclusivo de adorar a Jeová Deus: "Então Jesus lhe disse: 'Vá embora, Satanás, porque está escrito:' Jeová, seu Deus, a quem você deve adorar, e é somente a ele que você deve oferecer um serviço sagrado "" (Mateus 4:10).

É simplesmente um lembrete do primeiro dos dez mandamentos: devemos adorar apenas a Jeová. Não devemos dirigir nossas orações a Jesus Cristo porque ele é o Filho de Deus e não o Deus Todo-Poderoso. O próprio apóstolo Pedro disse que Jesus Cristo como o Filho de Deus. Após sua resposta correta, Jesus Cristo parabenizou o apóstolo Pedro: "Simão Pedro respondeu: “O senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivente.” Jesus lhe disse então: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas, porque isso não lhe foi revelado por homens, mas pelo meu Pai, que está nos céus" (Mateus 16:16,17). Jeová Deus não faz parte de uma trindade O ensino da Trindade não é bíblico.

Jesus Cristo, de maneira indireta, disse para não adorar sua mãe, Maria (que era virgem na época de sua concepção) (Lucas 1:34,35). Aqui está uma homenagem prestada por uma mulher a Maria, mãe de Jesus Cristo: "Enquanto ele dizia isso, uma mulher da multidão lhe disse bem alto: “Feliz o ventre que o carregou e os seios que o amamentaram!” Mas ele disse: “Não, em vez disso, felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática!"" (Lucas 11:27,28). É verdade que Maria era uma "mulher altamente favorecida", para usar a saudação do anjo Gabriel (Lucas 1:28). A oportunidade teria sido escolhida, se fosse o caso, para Jesus Cristo, mencionar o culto mariano. No entanto, Jesus Cristo nunca mencionou o culto mariano que tem origens greco-romanas, portanto, não tem lugar na Bíblia.

Em diálogo com uma mulher samaritana, Jesus Cristo falou de "verdadeiros adoradores", o que pressupõe apenas uma forma de adoração aceitável aos olhos de Jeová Deus e de seu Filho Jesus Cristo: "Contudo, vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade. Pois, realmente, o Pai está procurando a esses para o adorarem. Deus é espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade" (João 4: 22-24; Mateus 7:21-13).

Os "verdadeiros adoradores" devem adorar a Deus com "espírito" ou espiritualmente, sem objetos religiosos idólatras, como cruzes, estátuas, imagens ou medalhas relacionadas ao culto mariano, ou dos "santos". Se um cristão tem tais objetos, ele deve se livrar deles ou destruí-los (Atos 19:19,20). O cristão deve adorar a Deus com a "verdade" estabelecida na Bíblia (João 17:17; 2 Timóteo 3: 16,17; 2 Pedro 1: 20,21)). O cristão não deve fazer gestos que não sejam adequados, biblicamente, antes e depois da oração, como fazer o sinal da cruz. É uma prática não bíblica que não existia no tempo dos apóstolos. Como o apóstolo Paulo disse com inspiração de Deus: "Portanto, meus amados, fujam da idolatria" (1 Coríntios 10:14).

Os conselhos de Cristo para oração

"Também, quando orarem, não ajam como os hipócritas, pois eles gostam de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas principais, para serem vistos pelos homens. Digo a vocês a verdade: Eles já têm plenamente a sua recompensa. Mas, quando você orar, entre no seu aposento reservado e, depois de fechar a porta, ore a seu Pai, que está em secreto. Então o seu Pai, que observa em secreto, o recompensará. Quando orar, não diga as mesmas coisas vez após vez, como fazem as pessoas das nações, pois imaginam que serão ouvidas por usarem muitas palavras. 8 Não sejam como elas, porque o seu Pai sabe do que vocês necessitam, antes mesmo de lhe pedirem. “Portanto, orem do seguinte modo: “‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra. Dá-nos hoje o nosso pão para este dia;  e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos os nossos devedores. E não nos leves à tentação, mas livra-nos do Maligno”" (Mateus 6:5-13).

O que lembrar da oração-modelo

É apropriado repetir essa oração de maneira mecânica, sem pensar nisso? Com base nas declarações de Jesus Cristo, é óbvio que não. Podemos reler o que ele disse sobre não repetir mecanicamente, sem pensar, sempre as mesmas palavras em nossas orações: "Quando orar, não diga as mesmas coisas vez após vez, como fazem as pessoas das nações, pois imaginam que serão ouvidas por usarem muitas palavras" (Mateus 6:7).

Devemos orar a Deus com amor e carinho, como quando um filho e uma filha se dirigem ao pai a quem amam profunda e sinceramente. Devemos nos preocupar com o Seu nome, seja Ele santificado, que inclui o desejo de defender a fama do Nome. Devemos expressar a ele nosso sincero desejo de que Seu justo propósito seja realizado na terra (Mateus 6:9,10). Entendemos que Jesus Cristo deixa claro que nossas orações, em geral, devem ser um ato de adoração dirigido a Deus, expressando a Ele louvores e profunda gratidão pelas muitas expressões de amor que Ele manifesta para nós. O livro dos Salmos dá muitos exemplos de louvores que podemos dar a Jeová Deus, como um agradável incenso espiritual para Ele: "Que a minha oração seja como o incenso preparado diante de ti, Que as minhas mãos erguidas sejam como a oferta de cereais do anoitecer" (Salmo 141:2). Jeová Deus é muito sensível ao fato de que o amamos e o fazemos conhecer por nossas palavras e nossa conduta: "(Deus) que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êxodo 20:6). Através de nossas orações e comportamento, vamos responder ao amor de Deus para nós, amando Deus em troca. O Salmo 145 é muito rico em louvores dirigidos a Deus: "Vou exaltar-te, ó meu Deus e Rei, Vou louvar o teu nome para todo o sempre" (Salmos 145:1).

Então podemos orar a Deus, referindo mais especificamente às nossas necessidades pessoais, como que Ele nos ajude espiritual e materialmente. Podemos compartilhar com Deus nossos sentimentos mais íntimos que nos preocupam, ou expressar a Ele nossa alegria em agradecimento (O livro bíblico dos Salmos é uma coleção poética preciosa de sentimentos expressos a Deus). Jesus Cristo, na última parte da oração, nos encoraja a pedir a Deus que nos ajude a lutar contra nossas fraquezas, que o diabo está explorando para nos tentar e, assim, minar nossa integridade (Mateus 6:11-13). Romanos 7:21-25).

Em Mateus 6: 14,15, Jesus Cristo mostra que a qualidade do nosso relacionamento com Deus depende do relacionamento que temos com o próximo: "Pois, se vocês perdoarem aos homens as falhas deles, o seu Pai celestial também perdoará vocês; ao passo que, se não perdoarem aos homens as falhas deles, o seu Pai também não perdoará as falhas de vocês" (Mateus 5:23,24; 1 João 3:15, 4:8).


Tem o cristão a obrigação de perdoar tudo? Como todo ensino bíblico, deve ser baseado no contexto das declarações de Cristo. Em Mateus 6:14,15, Jesus Cristo mostra que os humanos devem perdoar absolutamente os pecados do próximo. No entanto, esta injunção ao perdão faz parte duma relação humana normal, cheia de tensões, muitas vezes, de ofensas mais ou menos graves. Voltando ao contexto desse mandamento do perdão ao próximo, em Mateus 5:23,24, temos a confirmação de que esse perdão exigido está num quadro cotidiano do relacionamento humano, que muitas vezes exige ajustes para alcançar relacionamentos serenos, cada dia. E o perdão ajuda a aliviar as tensões e a aprender a suportar uns aos outros (Romanos 15:1,2).


Voltando à pergunta do perdão 7 vezes, mencionado pelo apóstolo Pedro, e a resposta de Cristo de 77 vezes o perdão, Jesus Cristo enfatiza mais na qualidade do perdão. De fato, se uma pessoa diz a si mesma, vou perdoá-la 7 vezes, ela realmente perdoa seu próximo, mantendo uma conta dos pecados de seu próximo? A resposta de Cristo torna essa contagem mais difícil. O que significa que a pessoa que perdoa o próximo o fará de todo o coração, sem ressentimentos residuais que a levariam a fazer contas. Se entendemos que Jesus Cristo, em Mateus 18, insiste na boa qualidade do perdão de todo o coração, então também entenderemos, segundo o contexto desse mesmo capítulo, que não é um convite para perdoar tudo.


A pergunta do apóstolo Pedro sobre perdoar sete vezes, vem precisamente duma declaração de Cristo que descreve uma situação que poderia levar a não perdoar: "Além disso, se o seu irmão cometer um pecado, vá mostrar-lhe o seu erro, somente você e ele. Se ele o escutar, você ganhou o seu irmão. Mas, se não o escutar, leve com você mais um ou dois, para que, com base no depoimento de duas ou três testemunhas, toda questão seja estabelecida. Se ele não os escutar, fale à congregação. Se não escutar nem mesmo a congregação, seja ele para você apenas como homem das nações e como cobrador de impostos" (Mateus 18:15-17). Este texto não deve ser confundido com Mateus 5:23,24, porque Jesus Cristo, em Mateus 18, menciona que os pecados exigiriam, em caso de negação do culpado, a intervenção de duas ou três testemunhas e até as autoridades da congregação cristã. São pecados graves relacionados a calúnias que prejudicam a boa reputação duma pessoa, ou mesmo problemas de reconhecimento de dívidas, ou ainda mais graves, fraudes.


Há outros pecados gravíssimos que não se enquadram no contexto de Mateus 18:15-17, mas que são de responsabilidade da justiça policial e dos tribunais, como crimes de sangue e crimes sexuais, como estupro e pedofilia. Obviamente, as vítimas de tais atos desprezíveis não têm obrigação do perdão mencionado em Mateus 18:21-35. Nestas situações extremamente dolorosas, são as vítimas ou as famílias das vítimas que decidem em consciência se perdoam ou não. Em todo caso, é Deus, por meio de Cristo Rei, que julgará a obra de cada um: "Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus" (Romanos 14:12).

É obrigatório concluir a oração pela frase "através de Jesus Cristo, eu faço esta oração"? Ao examinar a oração-modelo e algumas outras orações feitas pelos discípulos nas Escrituras Gregas Cristãs, isso não parece ser obrigatório (Atos 2:24,25; 4:24-30). Fica claro que Jesus Cristo disse que as orações são dirigidas em seu nome: "Também, tudo o que vocês pedirem em meu nome, eu farei, para que o Pai seja glorificado por meio do Filho. Qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome, eu farei" (João 14:13,14). Portanto, se desejamos concluir nossas orações mencionando a mediação de Cristo, podemos fazê-lo (1 Timóteo 2:5). Quer façamos ou não, o ponto principal é a nossa fé de que essa oração será ouvida por meio de Cristo, na medida em que ela se conforma à vontade de Deus (Mateus 7: 21-23). Por outro lado, a oração deve ser concluída por "amém" (1 Coríntios 14:16).


Temos que perseverar em oração


“Persisti em pedir, e dar-se-vos-á; persisti em buscar, e achareis; persisti em bater, e abrir-se-vos-á. Pois, todo o que [persistir em] pedir, receberá, e todo o que [persistir em] buscar, achará, e a todo o que [persistir em] bater, abrir-se-á. Deveras, qual é o homem entre vós, cujo filho lhe peça pão — será que lhe entregará uma pedra? Ou talvez lhe peça um peixe — será que lhe entregará uma serpente? Portanto, se vós, embora iníquos, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem!” (Mateus 7:7-11).


Jesus Cristo diz que se queremos a bênção de Deus, devemos insistir e perseverar na oração. Em outra ilustração, ele mostrou como uma viúva, à força de insistir diante de um juiz injusto, conseguiu obter justiça: "Depois prosseguiu a contar-lhes uma ilustração a respeito da necessidade de sempre orarem e de nunca desistirem, dizendo: “Em certa cidade havia certo juiz que não temia a Deus e não respeitava homem. Mas, havia naquela cidade uma viúva, e ela persistia em ir ter com ele, dizendo: ‘Cuida de que eu obtenha justiça do meu adversário em juízo.’ Pois bem, por um tempo ele não estava disposto, mas depois disse para si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus nem respeite o homem, de qualquer modo, visto que esta viúva me causa continuamente contrariedade, cuidarei de que ela obtenha justiça, para que não persista em vir e em amofinar-me até o fim.’” O Senhor disse então: “Ouvi o que disse o juiz, embora injusto! Certamente, então, não causará Deus que se faça justiça aos seus escolhidos que clamam a ele dia e noite, embora seja longânime para com eles? Eu vos digo: Ele causará que se lhes faça velozmente justiça. Não obstante, quando chegar o Filho do homem, achará realmente fé na terra?”" (Lucas 18:1-8).


Achegar-se a Deus com a oração com modéstia e humildade


“Prosseguiu então a contar aos convidados uma ilustração, ao notar como eles escolhiam os lugares mais destacados para si mesmos, dizendo-lhes: “Quando fores convidado por alguém para uma festa de casamento, não te deites no lugar mais destacado. Talvez ele tenha convidado ao mesmo tempo alguém mais distinto do que tu, e aquele que te convidou venha com ele e te diga: ‘Deixa este homem ter o lugar.’ Então principiarás com vergonha a ocupar o lugar mais baixo. Mas, quando fores convidado, vai e recosta-te no lugar mais baixo, para que, quando vier o homem que te convidou, te diga: ‘Amigo, vai mais para cima.’ Então terás honra na frente de todos os que contigo foram convidados. Porque todo aquele que se enaltecer será humilhado, e aquele que se humilhar será enaltecido” (Lucas 14:7-11).


Em outra ilustração, Jesus Cristo mostra como uma pessoa pode ser humilde ou orgulhosa, com base no conceito que tem de si mesma. Esta segunda ilustração servirá de comentário sobre a primeira, especialmente porque Jesus Cristo a concluiu da mesma forma: "Mas, ele contou a seguinte ilustração também a alguns que confiavam em si mesmos como sendo justos e que consideravam os demais como nada: “Dois homens subiram ao templo para orar, um sendo fariseu e o outro cobrador de impostos. O fariseu estava em pé e começou a orar as seguintes coisas no seu íntimo: ‘Ó Deus, agradeço-te que não sou como o resto dos homens, extorsores, injustos, adúlteros, ou mesmo como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana, dou o décimo de todas as coisas que adquiro.’ O cobrador de impostos, porém, estando em pé à distância, não estava nem disposto a levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, sê clemente para comigo pecador.’ Digo-vos: Este homem desceu para sua casa provado mais justo do que aquele homem; porque todo o que se enaltecer será humilhado, mas quem se humilhar será enaltecido”" (Lucas 18:9-14).


O que é verdade em nível individual é verdade em nível congregacional. Assim como uma pessoa pode ser humilde e modesta ou orgulhosa e presunçosa, uma congregação como um todo pode ter fama de humildade ou, inversamente, de arrogância. Tomemos o exemplo de duas congregações entre as sete que Jesus Cristo glorificado, disciplinou: a congregação de Sardes e a congregação de Esmirna.


A congregação de Sardes teve uma atitude arrogante, e em sua mensagem Jesus Cristo a repreendeu muito duramente: "E ao anjo da congregação em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: ‘Conheço as tuas ações, de que tens a fama de estar vivo, mas estás morto. Fica vigilante e fortalece as coisas remanescentes que estavam prestes a morrer, porque não achei as tuas ações plenamente realizadas diante do meu Deus. Portanto, continua a lembrar-te de como recebeste e como ouviste, e prossegue guardando isso, e arrepende-te. Certamente, a menos que despertes, virei como ladrão, e não saberás absolutamente a que hora virei sobre ti" (Apocalipse 3:1-3). Obviamente, esta congregação tinha a mesma mentalidade que este fariseu muito satisfeito consigo mesmo, que menosprezava aqueles que não eram como ele.


A congregação de Esmirna tinha um espírito completamente diferente: "'E ao anjo da congregação em Esmirna escreve: Estas coisas diz aquele, ‘o Primeiro e o Último’, que ficou morto e passou a viver [novamente]: ‘Conheço a tua tribulação e pobreza — mas tu és rico — e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e que não são, mas que são sinagoga de Satanás. Não tenhas medo das coisas que estás para sofrer. Eis que o Diabo estará lançando alguns de vós na prisão, para que sejais plenamente provados, e para que tenhais tribulação por dez dias. Mostra-te fiel até a morte, e eu te darei a coroa da vida. Quem tem ouvido ouça o que o espírito diz às congregações: Àquele que vencer, a segunda morte de modo algum fará dano" (Apocalipse 2:8-11).


Assim como a nível individual temos de permanecer vigilantes quanto ao nosso estado de espírito, na valorização que temos de nós mesmos, os mesmos pastores das diferentes congregações, devem cuidar para manter um bom estado de espírito de amor. , humildade e modéstia, uns para com os outros: "Pois, por intermédio da benignidade imerecida que me foi dada, digo a cada um aí entre vós que não pense mais de si mesmo do que é necessário pensar; mas, que pense de modo a ter bom juízo, cada um conforme Deus lhe distribuiu uma medida de fé. (...) Tende a mesma mentalidade para com os outros como para com vós mesmos; não atenteis para as coisas altivas, mas deixai-vos conduzir pelas coisas humildes. Não vos torneis discretos aos vossos próprios olhos” (João 13:34,35; Romanos 12:3,16).

É apropriado ter uma posição ou atitude corporal específica para orar?

A Bíblia evoca várias posições e atitudes corporais, que expressam respeito e deferência a Deus: não existe uma regra estrita. Nossa atitude ou posição corporal dependerá das circunstâncias:

- Ajoelando-se (Atos 9:40; 21: 5).

- abaixando os olhos e a cabeça (Lucas 18:13).

- Levantando os olhos para o céu ou apresentando o rosto a Jeová (João 11:40, Jó 42: 8 "E o meu servo Jó orará por vocês. Certamente eu levantarei a face dele").

- Abrindo e levantando as mãos (Salmo 141: 2 "Que as minhas mãos erguidas sejam como a oferta de cereais do anoitecer").

Essas são as circunstâncias relacionadas ao temor reverencial de Deus, discernimento cristão e respeito pelos hábitos humanos locais (na medida em que eles se ajustem à Bíblia), se estivermos no contexto de uma congregação cristã local, o que ditará a atitude respeitosa de ter (Hebreus 5:14).


Você é filho de Deus?


"Porque todos os que são guiados pelo espírito de Deus

são realmente filhos de Deus”

(Romanos 8:14)


Esta pergunta é apenas no contexto bíblico, e particularmente da carta aos Romanos, capítulo 8. A resposta será baseada no contexto do capítulo 8, a fim de saber se o status de "Filho de Deus" é reservado apenas para uma categoria de cristãos, por exemplo, aqueles que têm a esperança celestial de serem um dos 144000, ou a todos os cristãos, incluindo aqueles que têm a esperança terrestre (Apocalipse 7:1-8 (144000); 7:9-17 (A grande multidão que sobreviverá à grande tribulação). Para que o leitor verifique por si só, o contexto revela dois pontos importantes:


1 - O apóstolo Paulo não fala, a qualquer momento diretamente, de duas categorias de cristãos, mas de duas categorias de seres humanos, aqueles que vivem de acordo com desejos carnais e aqueles (os cristãos leais) que vivem sendo guiados pelo Espírito Santo.


2 - O apóstolo Paulo não evoca a esperança da vida eterna, fazendo diretamente a diferença entre a vida eterna no céu e a vida eterna no futuro paraíso terrestre.


Vamos examinar o contexto de Romanos, capítulo 8: "Portanto, não há nenhuma condenação para os que estão em união com Cristo Jesus. Pois a lei do espírito que dá a vida em união com Cristo Jesus libertou você da lei do pecado e da morte. O que a Lei era incapaz de fazer, visto que era fraca por causa da carne, Deus fez por enviar o seu próprio Filho na semelhança da carne pecaminosa para eliminar o pecado. E assim condenou o pecado na carne, para que as justas exigências da Lei se cumprissem em nós, que não andamos de acordo com a carne, mas de acordo com o espírito. Pois os que vivem de acordo com a carne fixam a mente nas coisas da carne; mas os que vivem de acordo com o espírito, nas coisas do espírito. Pois fixar a mente na carne significa morte, mas fixar a mente no espírito significa vida e paz. Porque fixar a mente na carne significa inimizade com Deus, visto que a carne não está em sujeição à lei de Deus; de fato, nem pode estar. De modo que os que vivem em harmonia com a carne não podem agradar a Deus.


No entanto, vocês não vivem em harmonia com a carne, mas com o espírito, se o espírito de Deus realmente mora em vocês. Mas, se alguém não tem o espírito de Cristo, essa pessoa não pertence a ele. Se, porém, Cristo está em união com vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida por causa da justiça. Portanto, se o espírito daquele que levantou a Jesus dentre os mortos mora em vocês, aquele que levantou a Cristo Jesus dentre os mortos também dará vida aos seus corpos mortais por meio do espírito dele, que mora em vocês" (Romanos 8:1-11).


Nos versículos 1 a 8, o apóstolo Paulo descreve aqueles que andam de acordo com a carne: "Pois os que vivem de acordo com a carne fixam a mente nas coisas da carne; mas os que vivem de acordo com o espírito, nas coisas do espírito" (versículo 5). Este versículo resume muito bem, o contraste entre essas duas categorias de seres humanos, aqueles que vivem de acordo com os desejos carnais e aqueles que vivem de acordo com o espírito santo.

Nos versículos 9 a 11, enquanto descreve aqueles que são "Filhos de Deus", de adoção, repete a diferença entre duas categorias de seres humanos, duma maneira diferente: "No entanto, vocês não vivem em harmonia com a carne, mas com o espírito, se o espírito de Deus realmente mora em vocês. Mas, se alguém não tem o espírito de Cristo, essa pessoa não pertence a ele" (versículo 9).


"Assim, irmãos, estamos sob obrigação, mas não para com a carne, ou seja, para viver de acordo com a carne; pois, se vocês viverem de acordo com a carne, certamente morrerão; mas, se pelo espírito entregarem à morte as práticas do corpo, vocês viverão. Porque todos os que são guiados pelo espírito de Deus são realmente filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito de escravidão, que causasse novamente temor, mas receberam um espírito de adoção como filhos, e é por meio desse espírito que clamamos: “Aba, Pai!” O próprio espírito dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Então, se somos filhos, somos também herdeiros — herdeiros de Deus, mas co-herdeiros com Cristo —, desde que soframos com ele, para que também sejamos glorificados com ele" (Romanos 8:12-17).


O versículo 17, parece aplicar-se apenas aos 144.000: "Então, se somos filhos, somos também herdeiros — herdeiros de Deus, mas co-herdeiros com Cristo —, desde que soframos com ele, para que também sejamos glorificados com ele". Quando o apóstolo Paulo escreve que aqueles que são filhos de Deus são co-herdeiros com Cristo, ele parece se referir à herança celestial com Jesus Cristo (mesmo que não seja mencionado diretamente) (ver Apocalipse 14:1-5, os 144000 no Monte Sião (nos céus), com o rei Jesus Cristo). Além disso, os versículos anteriores parecem descrever esse processo que permite a um cristão, saber que ele tem a esperança celestial (para ser co-herdeiro com Cristo): " Pois vocês não receberam um espírito de escravidão, que causasse novamente temor, mas receberam um espírito de adoção como filhos, e é por meio desse espírito que clamamos: “Aba, Pai!” O próprio espírito dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus" (versículo 15,16). Nesta fase do exame, a questão que surge, é a seguinte, se parece que o apóstolo Paulo aplica a expressão de "Filhos de Deus", aos co-herdeiros com Cristo (os 144000), quer dizer que não aplique a todos os cristãos que vivem de acordo com o espírito santo e que têm a esperança terrestre? Mais uma vez, temos de examinar o contexto de Romanos 8.


"Portanto, eu considero os sofrimentos da época atual como não sendo nada em comparação com a glória que será revelada em nós. Pois a criação está esperando com viva expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porque a criação foi sujeita à futilidade, não de sua própria vontade, mas pela vontade daquele que a sujeitou, à base da esperança de que a própria criação também será libertada da escravidão à decadência e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação junta continua a gemer e a sentir dores até agora. Não somente isso, mas também nós mesmos, que temos as primícias, isto é, o espírito, sim, nós mesmos gememos em nosso íntimo, ao passo que esperamos ansiosamente a adoção como filhos — sermos livrados do nosso corpo por meio de resgate. Pois fomos salvos nessa esperança; mas a esperança que se vê não é esperança, pois como uma pessoa pode esperar por uma coisa que ela vê? Mas, se esperamos por aquilo que não vemos, continuamos a aguardar com viva expectativa e perseverança" (Romanos 8:18-25).


O versículo 19 parece estar se referir, apenas aos 144000: "Pois a criação está esperando com viva expectativa a revelação dos filhos de Deus" (ver 1 João 3:2: "Amados, agora somos filhos de Deus, mas ainda não foi revelado o que seremos. Sabemos que, quando ele for manifestado, seremos semelhantes a ele, porque o veremos assim como ele é").


No entanto, os versículos 20 e 21 se referem a toda a humanidade: "Porque a criação foi sujeita à futilidade, não de sua própria vontade, mas pela vontade daquele que a sujeitou, à base da esperança de que a própria criação também será libertada da escravidão à decadência e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus". No entanto, alguns dirão que este cumprimento final ocorrerá no fim do reinado milenar de Cristo. Essa interpretação parece justa de acordo com o Apocalipse 20:5a: "Os outros mortos não voltaram a viver até os mil anos terem terminado". Deve-se mencionar que, assim como o apóstolo Paulo usa a expressão "criação" para designar a humanidade terrestre na totalidade, da mesma forma, o apocalipse 20:5a se aplica à humanidade no paraíso, na totalidade. Num nível individual, o humano (o cristão fiel) que atualmente vive e no futuro paraíso terrestre, guiado pelo espírito sando, segundo o contexto de Romanos 8, pode ser chamado de "Filho de Deus" por ser simplesmente herdeiro de Deus, sem necessariamente ser um co-herdeiro com Cristo na maneira dos 144000: "Então, se somos filhos, somos também herdeiros — herdeiros de Deus" (versículo 17).


O próprio fato de o apóstolo Paulo acrescentar: "Mas co-herdeiros com Cristo", parece apoiar a idéia de que os "herdeiros de Deus" representam toda a humanidade obediente e que os "co-herdeiros com Cristo", nesse contexto, aplica aos 144000. É completamente lógico, sempre de acordo com o contexto de Romanos 8, considerar os cristãos fiéis que têm esperança terrestre, como "filhos de Deus", que serão seus herdeiros, em vista da vida eterna. Deve -se lembrar que em Romanos 8, o apóstolo Paulo escreveu que os "Filhos de Deus" vivem de acordo com o espírito santo, e este é o caso dos cristãos fiéis que têm a esperança terrestre. Além disso, se é óbvio que a expressão de "co-herdeiros com Cristo" tem um significado restritivo em romanos (8:12-17), aplicando apenas aos 144000, essa expressão pode ser aplicada atualmente aos cristãos fiéis que têm a esperança terrestre, no senso amplo de Lucas 23:43: "Você estará comigo no paraíso". Os cristãos fiéis que têm esperança terrestre serão, num sentido amplo, "co-herdeiros com Cristo", porque estarão com ele no paraíso...


Finalmente, também é bom lembrar como começa a Oração-modelo: "Pai nosso, que estás nos céus" (Mateus 6: 9)... Se Jesus Cristo permite aos seus discípulos de orar a Deus, dizendo "Pai nosso", é prova de que Deus não vai esperar mil anos para considerar agora mesmo, que os cristãos fiéis que têm a esperança terrestre, são seus filhos, os filhos de Deus... "Porque todos os que são guiados pelo espírito de Deus são realmente filhos de Deus" (Romanos 8:14)…

Latest comments

08.10 | 08:39

‘Há mais felicidade em dar do que em receber.’ (Atos 20:35)...

07.10 | 20:10

merci

19.07 | 09:49

ಹಲೋ: ಗಾದನ ಬಗ್ಗೆ ಮೋಶೆ ಹೀಗಂದ: “ಗಾದನ ಗಡಿಗಳನ್ನ ವಿಸ್ತರಿಸೋನು ಆಶೀರ್ವಾದ ಪಡೀತಾನೆ. ಅವನು ಸಿಂಹದ ತರ ಹೊಂಚು ಹಾಕಿದ್ದಾನೆ, ತನ್ನ ಬೇಟೆಯ ತೋಳನ್ನ ಸೀಳೋಕೆ, ತಲೆ ಛಿದ್ರ ಮಾಡೋಕೆ ಕಾಯ್ತಾ ಇದ್ದಾನೆ" (ಧರ್ಮೋಪದೇಶಕಾಂಡ 33:20)

19.07 | 08:52

ಮೋಶೆ ಗಾದ್ ಕುಲದವರನು ಯಾವುದಕ್ಕ ಹೋಲಿಸಿದಾರೆ

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